28 de novembro de 2007

Ponto final


O ano está acabando, e com ele nossas esperanças de concluir os planejamentos daquele primeiro dia.Em que sempre pensamos de que há 364 pela frente, então, não precisaríamos nos preocupar. Mas agora, com o fim tão próximo, eu tento me relembrar como foi “a virada” e quais foram minhas metas para esse ano. E sabe do que eu me lembro? Que estava muito tonto, com as pernas esticadas sujas de areia na cadeira, junto com a Sarah e ao redor de uma galera leprosa serelepe. E nós só queríamos fumar aquele que achávamos ser o último cigarro da noite. Planos? resoluções? metas a cumprir?. Não. Apenas, olhamos um ao outro, e com o nosso sorriso maroto, desejamos “Feliz Ano-Novo”.

E foi assim que esse ano começou, e assim ele prosseguiu. Sem compromisso com amigo, estudo ou uma menina especial. Sem em busca de aventura. Esse ano, eu deixei a minha vida tomar rumo por si só, e sem objeções a fazer. Eu queria ver no que dava se eu gritasse bem alto pra mim “que vou deixar a vida me levar”, essa frase pode ate parecer em cena de novela ou filme, como uma cena libertadora do personagem numa nova jornada. No meu caso, era só mais um tolo questionamento sobre minha vida, que sabia que não ia dar em nada. E a experiência confirmou o que já havia suposto.

Como um dia normal, um após o outro. A única diferença é que você parece estar vivendo em câmera lenta em relação aos outros, que estão sempre com uma novidade pra contar, uma viagem para fazer, uma nova namorada, um livro para ler ou um novo corte de cabelo. Essa onda de deixar a vida seguir seu curso, rumo, trajetória, caminho é tudo “história pra boi dormir”(ou tucano no meu caso). O fato de não acontecer coisas ruins esse ano, não excluiu também a possibilidade de viver coisas muito boas. Olhando para trás eu não precisava ter seguindo tão ao “pé da letra” o meu pensamento do inicio do ano, afinal de contas, não podemos deixar que um dia seja solução para todos os outros.

E foi por não ariscar, por não aproveitar direito as oportunidades, por ter preferido beber um copo de cerveja do que uma dose de tequila, por ter percorrido o caminho mais longo do que ter pego a contra mão, por ter preferido pedir permissão do que perdão, por essas e outras, que eu perdi muito tempo pensando nos anos posteriores e anteriores, do que com o de agora. Mas ele não passou despercebido, e muito menos foi uma página em branco, pelo contrário, ele me ensinou muita coisa, tudo bem, nem tanto assim, mas eu acho que dei uma evoluída em muitos aspectos que eu queria melhorar, e apesar de não ser o último dia do ano, nem o último mês ainda, porém como esse já é terceiro post que falo do fim de ano, eu encerro aqui meus pensamentos frustantes, alegres e sinceros sobre esse ano.

25 de novembro de 2007

As últimas

Constatações inúteis ou não das últimas 24 horas.

Odeio enfrentar meu pai. Tudo que ele fala soa como algo tão irrelevante e sem importância, que me atinge como um furacão de raiva, culpa, dúvida e tristeza que me deixa sem chão e teto.
“Entenda que amigos vão e vêm, mas nunca abra mão dos poucos e bons” pode ser o maior clichê, mas também é a maior verdade a respeito deles.
Eu adoro a primeira gota de chuva que bate no meu meu rosto, quando estou com a cabeça pra fora da janela do meu quarto. Toda aquela mistura de sentidos.
Minha carne é fraca, sou facilmente seduzido por loiras bundudas dos peitões. Se hoje ela não estivesse três carteiras à minha esquerda, eu teria dado todo meu gabarito, em troca de outro olhar.
Eu quero acordar e dormir ouvindo Feist, ela consegue me fazer relaxar.
Pensar que ainda tenho mais um ano de colégio, está me sufocando.
Cigarro pra mim, é como o sexo pra maioria das garotas. O primeiro e o segundo são estranhos, mas depois se torna viciante.
Eu odeio dá notícias muito boas ou ruins às pessoas, porque eu nunca sei como contar. Como também nunca sei como vão reagir.

11 de novembro de 2007

10,9...2,1!Happy New Year

Falta alguns dias e um mês ainda para virada do ano, mas eu só penso em uma coisa: na gravação do "especial de ano novo do dick clark (the routine)" !!!!!
eae, quem é a gatinha que topa ser minha parceira eim? ;D

bjosmeliga;*

8 de novembro de 2007

Times like these

Como eu queria agora, chegar nessa ponte e poder jogar a tv do meu quarto, que foi comprada quando meus pais se casaram, jogar meu colchão duro que odeio, todos meus papéis de revisão do PSIU, as borrachas mordidas, o almoço péssimo de hoje, meu stress e cansaço desse momento que não passam mas só intensificam, minhas dores musculares com diagnósticos sem sentido. Tudo isso, porque eu quero esse fim de ano passe logo, para que possa aprender a viver de novo, a me entregar e entregar de novo, a amar de novo, muitas e muitas vezes. Pra ver um nascer do dia novinho em folha.

7 de novembro de 2007

Eu em 8

Essa fanfarrona querendo me conhecer melhor, inventou esse joginho e mandou eu brincar também, safada! ;D

“8 fatos aleatórios sobre você”

1 – “Quem canta, seus males espantam”, no meu caso, só se os meus males forem o restante do mundo. Definitivamente eu sou totalmente fora do ritmo, e é fato comprovado por qualquer um que já ouviu. Mas mesmo assim, canto todos os dias e todas horas, quando dá vontade.

2 – Eu bati o meu nariz na vitrine da porta de uma loja quando eu ia entrando, e alguns dias depois tive que fazer uma cirurgia pra ajeitar o desvio e tirar alguns ossinhos.

3 – Eu brigo com minha irmã qualquer hora, em todos os lugares por qualquer coisa. Todo mundo que anda com a gente já sabe que a qualquer momento, a gente pode se desentender e começar a gritar sem parar, e daí pra ela pular no meu pescoço basta um peido, literalmente.

4 - Eu tenho um distúrbio sem sentido de contar histórias do meu pai e da minha mãe que nunca aconteceram, talvez todas eu tenha visto nos meus sonho, prefiro pensar assim do que simplesmente a idéia de que inventei do nada. Ex.: dizia que minha mãe era aluna do Draúsio Valera :/(como assim doido?!) e que meu pai ficou internado durando 1 ano no hospital por causa do transplante de rim dele, o transplante existiu, graças a deus se não eu ia achar que tava doido mesmo, mas ficou internado só um mês.

5 – Eu como nissin miojo todo dia, por mais que eu jante ou saia pra comer, quando chega a madrugada, eu faço um. E ponho tudo o que tiver na geladeira como assado de panela, peito de frango, queijo, presunto, ketchup, verdura, sardinha, atum, acho que até agora nunca misturei com alguma fruta. E nem pretendo, ainda :/.

6 – Eu tenho uma meta de conseguir realizar quatro dessas proezas ao mesmo tempo: arrotar, dar um mijão, cagar, tossir, espirrar, peidar, soluçar ou bocejar. Eu já consegui (mijar/cagar/espirrar) (mijar/cagar/tossir), (mijar/cagar/arrotar), (arrotar/espirrar/peidar) e (espirrar/tossir/peidar –> enquanto escovava os dentes, foi um momento único.

7 – Eu sorrio nas horas mais inoportunos. Num tem clima de velório, tenso e triste, pois é ...

8 – Toda vez que eu vou ao cinema, sempre alguém estranho senta do meu lado, na minha frente, ou diagonal, que seja, sempre tem algum malokeiro por perto que bebe 6 latinhas de Brahma depois dorme, ou é um velho incomodado e resmugão que fica olhando torto direto pra mim, ou alguém que tem o pé mais fedorento do mundo resolve tirar seu tênis bem na nossa frente ou atrás.
*as histórias da estréia de harry potter nem comento, por que nesse caso o mais doido sou eu, ou com quem eu estou andando ¬¬’.


2 de novembro de 2007

Finadospost


"Eu estava pensando na morte, em ver como vamos morrer.
Por um lado, se a gente só pensasse na morte ... podia enloquecer.
Mas também podia ser útil, não é?"

Por que será que não estou nem um pouco melancólico ou triste?. Graças a deus, ninguém do meu convívio social intimo morreu ainda, talvez seja por isso que o dia dos finados ainda seja um feriado como outro qualquer pra mim. Talvez considerar esse dia como um qualquer, seja ofensivo e desrespeitoso para qualquer um que esteja agora chorando encima de uma lápide, e principalmente para aqueles que estão debaixo delas. Mas não quero falar dos mortos em si. Hoje, a única coisa que prefiro pensar a respeito deles, é que estão em paz e não a por que perturbá-los com um “finadospost”, por isso também não quero que me perturbem também, ok!? peloamordedeus!

No dia dos mortos, a única coisa que eu via em mente, era passar o dia assistindo os filmes que aluguei deitado na cama, comendo o sorvete de goiaba que só minha mãe sabe fazer. Nada de falar sobre o passado, ou visitas ao cemitério. Infelizmente, não foi preciso falar, bastou pensar e de repente veio a minha mente perguntas que surgem não muito freqüentemente em um dia muito suspeito: Quando vou morrer? A minha mãe vai primeiro? Ou minha irmã? Como? Onde? Se eu ver, eu posso impedir que aconteça, ou pelo menos atrasar por um tempo? Ou já tá escrito e “minha hora” vai chegar e não a nada que eu possa fazer. Por que?. Na verdade, esse tipo de pergunta quase nunca são questionadas por mim, todo vez que penso em morte, penso como seria se eu morresse e a forma heróica e trágica que eu queria que fosse. Uma maneira que eu projetei pra tentar fugir da depressão que esse fato traz para nós, meros mortais.

Pensar sobre ela, muitas vezes levam em nada, ou então a constatações inúteis como achar que Deus deve se divertir vendo a gente lá de cima quando se trata da “morte”, o nosso desespero quando se aproxima, o fato de que anos de pecados, e de repente minutos antes de partir, queremos nos purificar e ter o seu perdão, e pensar como Ele é misericordioso e nos deixará entrar em seu reino. Até mesmo dos devotos que vão a Igreja todos domingos, e ouvem os sermões do padre, e tendo fé em tudo que ele diz, e principalmente quando alega que teremos “a vida eterna no reino de Deus, e abençoada que está agora ao lado Dele”, mas quando algum parente morre, a cena que Ele vê, não é de ninguém alegre por que foi ao seu encontro, e sim de uma mãe de meia-idade chorando encima do caixão do filho de 12anos, se questionando “como o Senhor pode tirar meu filhinho de mim, qual o seu propósito com isso?”.
Eu sei, talvez não seja tão engraçado assim, que dizer, onde está a graça ai?, Acho que o fato de escrever sobre a morte, não me deixou nem triste e nem melancólico, mas sim como ela, irônica.

"A morte fala-nos com uma voz profunda para não dizer nada”

descargas mensais

cantando no chuveiro