Privada Eletrônica

21 de janeiro de 2008

Ano a ano

Na 4ª série foi o primeiro ano que fui expulso de sala (e depois da primeira, não parou mais), me lembro que quase chorei =~~, e foi logo da Sandra, a mais linda e minha professora preferida. Foi nesse ano, que acabou a “era do bafo”, eu nunca roubei tanta figurinha como roubei naquele ano. Mas não foi só a “era do bafo” que se acabava, mais também a do meu grupo que estava prestes a ser separado, o fim dos shorts no umbigo, do “pega”, “pique-esconde”, policia pega ladrão, e sair do colégio quase oito horas.

Aaaahh! 5ª série, veio cheia de encantadoras novidades: calça caindo, novos amigos e professores. Eu me sentia um novato no cscj, sem nunca ter saído dele. As olimpíadas, o medo de jogar contra os “mais velhos”. O recreio mais lotado e mais agitado, só que não era de menino correndo, mas de cada grupo espalhado por todo o colégio com seu canto preferido, e os esportistas jogando bola na quadra, as filas imensas da cantina. As brincadeira agora era salada mista, homem pega mulher, verdade ou desafio. Acho que foi a série que mais fui para coordenação no ensino fundamental.Por tentativas de gaziar o sexto horário, suspeita de ter feito xixi no lixeiro, bater na bunda “da colega”, dormir, “conversas paralelas”, correr na sala, subir nas cadeiras do auditório ...

6ªsérie, só lembro que dormia e conversava muito. E foi o ano que menos ia pro auditório, tavam dizendo que tinha um fantasma lá =/ . Não acreditei, mas também não fui comprovar se tava certo.

7ªsérie, muita gente reprovou, tanto da nossa sala ,quanto da 7ªsérie do ano anterior. Muita bagunça. E a minha primeira foto do orkut, foi uma que tava com a camisa da nossa sala desse ano , era mal feita, feia e além de tudo, era rosa com branco :/.

8ªsérie, foi uma das séries mais divertidas. Foi o ano que voltou o “fest art” do colégio. O colégio nem parecia o mesmo, até a campa tinha mudado por um tempo, porque como a gincana era em maio, então parecia que o ano todo foi só aquela sensação constante de pré-olimpíadas. ah!, não colocava mais fotos do perfil minhas com camisa de olimpiadas no orkut =D.

Básico E!!!, esse ano marcou todo mundo da sala, porque foi “um terceiro ano” pra nós!, pelo menos pros “bagunceiros e bagunceiras”, a gente não ligava pra psiu, prova, simulado, ser expulso. Todo mundo tinha essa cabeça. A gente só queria continuar unido, parece que a gente tava prevendo a bomba que seria o segundo ano, e só queria aproveitar enquanto podia. Primeira vez que fui suspenso, e também foi a primeira que vez que a Ir.Graça me chamou pra falar com ela :/. Ah!, minha conta no loro, estorou! e chegou a 12 conto! :0.

Segundo ano!!, a gente dizia que: “é galera, a gente frescou tanto do colégio no primeiro ano, que agora ele tá dando o troco”. E foi isso mesmo, eu cai na real, e passei a estudar mais, e ser expulso menos, prestar mais atenção as aulas, e me interessar mais. Meus amigos, a maioria ou saiu no meio do ano ou passou em particular no final. Foi um bom ano também, mas que teve muitas perdas, perdas irrecuperáveis. Foi um ano de despedidas, só que não teve aquele espetáculo todo como teria se tivesse sido no terceiro ano mesmo, e como já tinha dito, “nosso terceiro ano, foi o primeiro”, e a gente continuou, só que todo mundo não queria mais colégio, talvez por isso foi as vezes tão desgastante. Por mim eu também teria ido embora. Mas não fui, porque apesar de tudo, eu nunca me permitiria sair depois de esperar tanto tempo pelo meu terceiro ano no cscj, mesmo que pra mim, ele tenha sido o primeiro ano. Até o loro foi embora no segundo ano =(,. A titulo de informação , que quiser saber ai, ele tá estudando direito na uespi :). toda sorte ai pro lorão!.

Agora, eu me sinto como na quinta série de novo, um novato sem ao menos ter saído, eu não tenho idéia de como vai ser, só espero que seja pelo menos 1/3 do que eu sempre sonhei que fosse meu terceiro ano.

10 de janeiro de 2008

Maloquerage pura!
Tudo que eu to precisando. =)

4 de janeiro de 2008

A Hard Days Night

Eu não sei se é por que agora, quando já estão quase terminando, as férias resolveram da uma “agitada”. Deve ser porque o povo tá voltando de viaje. Mas, voltando ao assunto, que por sinal nem começou. Eu simplesmente não estou com tempo e nem afim de postar aqui. Mas como, vocês podem ver, eu revolucionei mesmo no template dessa vez, e fiquei com muita vontade de postar, pra todo mundo olhar e poder comentar também =) . Mas pro post não ficar tão inútil assim, eu to colocando o trailer de “A Hard Days Night” (“reis do iê iê iê ”), que assisti ontem na Globo( corujão). Doido, já estava morrendo de sono, não porque era tarde, mas porque tinha acabado de assistir um episódio de Arquivo X que dava muito sono( 5temp. – Vivendo no ciber espaço ). Mas quando tirei do A/V e começou a tocar

“It's been a hard day's night
And I've been workin' like a dog.
It's been a hard day's night.
I should be sleepin' like a log,
But when I get home to you,
I find the things that you do
You make me feel alright ...”

não agüentei, assisti o filme do inicio ao fim, e ainda acordei a Renata. O filme é muito sem noção, aquele o humor antigo, que hoje em dia não tem mais tanta graça, mas mesmo assim me acabei de rir do Lennon e o Ringo, eles eram os melhores. Ah! E claro do avó do Paul, o personagem mais sem noção que apareceu na história. O texto em si não é essas coisas, e as letras do beatles naquela época também não eram grande coisa. Mas mesmo assim, vale a pena assistir, pelo menos pra quem gosta deles como eu.

28 de dezembro de 2007

[...]

Eu só espero que aconteça algo realmente bom, que marque como um dos melhores anos da minha vida, que não seja uma página em branco com alguns rabiscos como foi em 2007. Ah! mais uma coisa, por favor!, mais por favor mesmooo :

- mais olfato

- mais audição

:)

24 de dezembro de 2007

Feliz natal, animal imudo!




O natal sempre foi uma data muito especial pra mim, e acho que até ai nada de anormal né, afinal deveria ser pra todos. Mas acabou que deixando de ser pra mim. O natal sempre me trouxe lembranças boas, sim, eu era daqueles garotos que acreditava em "papai noel", que dizer não era bem o "papai noel", e sim "vovô e vovó noel", eles são os principais responsáveis por ter essas lembranças , afinal, meu vô gravava grande parte dos filmes antigos de natal que passava na sessão da tarde, e que adorava assistir, minha vó consegue reunir toda a família, e se tratando da minha que é enorme e tem certas desavenças, é um fato espantoso. Além, que ela sempre faz uma ceia de lamber os pratos, literalmente no meu caso. Sem contar os presentes, que ficavam debaixo da árvore, e minha vó entregava junto com uma caixa de chocolate, todos os netos e filhos em uma fila indiana, em ordem de idade. É, minha vó gastava muito, ainda gasta, mas antigamente eu acho que no final da festa ela se sentia recompensada, claro que não era a família mais harmoniosa do mundo, mas conseguíamos manter pelo menos naquela noite de natal. Não sei bem, se é por que eu era o mais novo, uma criança que só via os adultos rindo e bebendo, enquanto eu brincava com meus “Power ranger’s”, e achava que tudo estava bem. Então, também acreditava que todo mundo tinha esse mesmo pensamento.

Infelizmente, hoje não é mais assim, eu não fico todo mais alegre pra ir pra casa da vovó na noite de natal, muita coisa mudou, inclusive o local, não é mais na casa dos meus avós, eles estão mais velhos e cansados, então a “festa” não duraria muito. Eu não sou tão mais novo, e já consigo ver que os adultos não só bebem, mas discutem muito, e riem menos. Nem todos querem comparecer mais, se cansaram não sei. Os netos se casaram, e preferem passar na casa da família do(a) esposo(a), os filhos se separam. E assim, foi perdendo o "espírito de natal". As vezes fico triste de relembrar como era bons aqueles natais, e fico querendo que volte a ser como antes. Porém quando vejo as filmagens, vejo que não mudou tantas coisas, então prefiro ficar mesmo com as lembranças que eu tenho, e deixar tudo como está.

Mas também não foi só a minha família que mudou no “meu natal”. A TV agora, passa é “meu papai é noel II” , ao invés de “esquecerão de mim”, “de volta pra casa da vovó”, “grinch”,”estranho mundo de jack” ”scrunch”,”quem ver cara não ver coração”,”o natal de mickey”. O clima, pode até ser que esteja ficando louco, mas era muito mais “frio”, chovia até. A cidade parecia mais natalina, não era com essas lâmpadas de festejo de interior dentro de garrafas de plástico.

Ou então, não mudaram a forma que eu via o natal, mas sim eu mudei a minha forma de ver o natal. Eu cresci, e a cada dia eu venho comprovando comigo mesmo, de que apesar de viver no mesmo mundo que vivia há dez ano atrás, eu não o vejo da mesma forma que via antes, ou talvez, acabei me acustumando, e de repente não vejo tanta graça assim.

FELIZ NATAL ;*

11 de dezembro de 2007

Top 4

do "Quarteto Topper’s House”
Eu queria colocar a cena do final, mas como não sei se todo mundo já leu. Se bem que acho não passaria na cabeça de ninguém que seria o trecho final. De qualquer forma, esses trechos não escolhi aleatoriamente, também não são os que mais gostei, mas com certeza estão entra eles.

[Martin]

De qualquer forma, se você for um entusiasta, deve saber que às vezes a gente se depara com buracos que são grandes demais para tapar, especialmente no banheiro. E quando isso acontece, o jeito mais rápido de lidar com a situação é enfiar nos buracos qualquer coisa que encontra – palitos de fósforos quebrados, pedaços de esponja, o que estiver à mão. Bem foi esta a função de Chas naquela noite: ele foi meio um tapa-buraco.Talvez seja disto que todos nós precisamos, suicidas ou não. Talvez a vida seja um buraco grande demais para ser tapado com enchimentos, e então precisamos de qualquer coisa em que conseguimos pôr as mãos – lixas, plainas, garotas de quinze anos o que for – para poder preencher.

[Maureen]

Em um programa de uma hora, houve provavelmente apenas dez minutos mostrando o detetive brigando com a ex-mulher e os filhos, e cinqüenta minutos mostrando cenas em que ele tenta descobrir quem colocara o corpo da criatura na lata do lixo. Suponho que quarenta minutos, tirando os comerciais.
E pareceu-me correto, dez minutos em uma hora. Provavelmente era perfeito para o programa, pois ele era detetive, e era mais importante pra ele e pro telespectador que ele passasse grande parte deste tempo solucionando os casos de homicídio. Mas acho que dez minutos por hora é suficiente para seus problemas, mesmo que não esteja em um programa de TV. David Fawley estava desempregado, o que significa que muito provavelmente ele passava sessenta minutos por hora pensando nos seus problemas, quando você faz isso, é quase certo que acabe no terraço Toppers’ House.

[Jess]

Acordei péssima no dia seguinte, principalmente porque fui pra cama de stômago vazio, embora eu acho que o Ecstasy, as doses de Breezer e o pó não tenham ajudado. Me sentis deprê, também. Me bateu aquela terrivél sensação de que estamos presos a quem somos e não a nada que a gente possa fazer.

[JJ]

Algumas pessoas que já morreram, as quais eram sensíveis demais para viver: Sylvia Plath, Van Gogh, Virginia Woolf, Jackson Pllock, Primo Levi, Kurt Cobain, é claro. Pessoas ainda vivas: George W Bush, Arnold Schwarzenegger, Osama Bin Laden. Marque com um X aquelas com as quais você provavelmente gostaria de beber algumas coisa, e então veja se estão no grupo das que morreram ou das que ainda estão vivas. Sim, você poderia dizer que eu não estou sendo justo, que faltam algumas pessoas na minha lista de pessoas vivas que poderiam acabar com meu argumento, alguns poetas, músicos e tal. E você poderia ainda apontar Stalin e Hitler não eram tão bons e não estão mais conosco. Mais ainda assim, dá licença: você sabe do que estou falando. As pessoas sensíveis acham mais difícil continuar vivendo.


4 de dezembro de 2007

No hero


Eu sonhava em ser aquele tipo de pessoa que faz a diferença. Em meus sonhos, eu realmente, acreditava que poderia ter a força de Che Guevara e outros subversivos da história. Lutar por ideais, a frente de revoluções ou mesmo viver como um hippie dos anos 60 e ter "paz e amor" como lema. Não faz muito tempo que acordei, talvez por isso ainda esteja um pouco perturbado. A realidade ainda me assusta. Mais que isso, ela ri e debocha da minha fragilidade, de repente eu sou sensível e vulnerável. Nesse mundo que precisa tanto de super-heróis, eu não tenho meus super poderes. Sou apenas mais um, que sofre de um mal-estar qualquer. Apenas mais um egoísta ansioso estressado e sozinho, em meio ao mundo de superficialidade interativa. Sem nenhum talento ou força interior que me torne especial, ou que somada com a multidão resulte em alguma diferença no produto final de tudo isso.

28 de novembro de 2007

Ponto final


O ano está acabando, e com ele nossas esperanças de concluir os planejamentos daquele primeiro dia.Em que sempre pensamos de que há 364 pela frente, então, não precisaríamos nos preocupar. Mas agora, com o fim tão próximo, eu tento me relembrar como foi “a virada” e quais foram minhas metas para esse ano. E sabe do que eu me lembro? Que estava muito tonto, com as pernas esticadas sujas de areia na cadeira, junto com a Sarah e ao redor de uma galera leprosa serelepe. E nós só queríamos fumar aquele que achávamos ser o último cigarro da noite. Planos? resoluções? metas a cumprir?. Não. Apenas, olhamos um ao outro, e com o nosso sorriso maroto, desejamos “Feliz Ano-Novo”.

E foi assim que esse ano começou, e assim ele prosseguiu. Sem compromisso com amigo, estudo ou uma menina especial. Sem em busca de aventura. Esse ano, eu deixei a minha vida tomar rumo por si só, e sem objeções a fazer. Eu queria ver no que dava se eu gritasse bem alto pra mim “que vou deixar a vida me levar”, essa frase pode ate parecer em cena de novela ou filme, como uma cena libertadora do personagem numa nova jornada. No meu caso, era só mais um tolo questionamento sobre minha vida, que sabia que não ia dar em nada. E a experiência confirmou o que já havia suposto.

Como um dia normal, um após o outro. A única diferença é que você parece estar vivendo em câmera lenta em relação aos outros, que estão sempre com uma novidade pra contar, uma viagem para fazer, uma nova namorada, um livro para ler ou um novo corte de cabelo. Essa onda de deixar a vida seguir seu curso, rumo, trajetória, caminho é tudo “história pra boi dormir”(ou tucano no meu caso). O fato de não acontecer coisas ruins esse ano, não excluiu também a possibilidade de viver coisas muito boas. Olhando para trás eu não precisava ter seguindo tão ao “pé da letra” o meu pensamento do inicio do ano, afinal de contas, não podemos deixar que um dia seja solução para todos os outros.

E foi por não ariscar, por não aproveitar direito as oportunidades, por ter preferido beber um copo de cerveja do que uma dose de tequila, por ter percorrido o caminho mais longo do que ter pego a contra mão, por ter preferido pedir permissão do que perdão, por essas e outras, que eu perdi muito tempo pensando nos anos posteriores e anteriores, do que com o de agora. Mas ele não passou despercebido, e muito menos foi uma página em branco, pelo contrário, ele me ensinou muita coisa, tudo bem, nem tanto assim, mas eu acho que dei uma evoluída em muitos aspectos que eu queria melhorar, e apesar de não ser o último dia do ano, nem o último mês ainda, porém como esse já é terceiro post que falo do fim de ano, eu encerro aqui meus pensamentos frustantes, alegres e sinceros sobre esse ano.

25 de novembro de 2007

As últimas

Constatações inúteis ou não das últimas 24 horas.

Odeio enfrentar meu pai. Tudo que ele fala soa como algo tão irrelevante e sem importância, que me atinge como um furacão de raiva, culpa, dúvida e tristeza que me deixa sem chão e teto.
“Entenda que amigos vão e vêm, mas nunca abra mão dos poucos e bons” pode ser o maior clichê, mas também é a maior verdade a respeito deles.
Eu adoro a primeira gota de chuva que bate no meu meu rosto, quando estou com a cabeça pra fora da janela do meu quarto. Toda aquela mistura de sentidos.
Minha carne é fraca, sou facilmente seduzido por loiras bundudas dos peitões. Se hoje ela não estivesse três carteiras à minha esquerda, eu teria dado todo meu gabarito, em troca de outro olhar.
Eu quero acordar e dormir ouvindo Feist, ela consegue me fazer relaxar.
Pensar que ainda tenho mais um ano de colégio, está me sufocando.
Cigarro pra mim, é como o sexo pra maioria das garotas. O primeiro e o segundo são estranhos, mas depois se torna viciante.
Eu odeio dá notícias muito boas ou ruins às pessoas, porque eu nunca sei como contar. Como também nunca sei como vão reagir.

11 de novembro de 2007

10,9...2,1!Happy New Year

Falta alguns dias e um mês ainda para virada do ano, mas eu só penso em uma coisa: na gravação do "especial de ano novo do dick clark (the routine)" !!!!!
eae, quem é a gatinha que topa ser minha parceira eim? ;D

bjosmeliga;*

descargas mensais

cantando no chuveiro