28 de dezembro de 2007

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Eu só espero que aconteça algo realmente bom, que marque como um dos melhores anos da minha vida, que não seja uma página em branco com alguns rabiscos como foi em 2007. Ah! mais uma coisa, por favor!, mais por favor mesmooo :

- mais olfato

- mais audição

:)

24 de dezembro de 2007

Feliz natal, animal imudo!




O natal sempre foi uma data muito especial pra mim, e acho que até ai nada de anormal né, afinal deveria ser pra todos. Mas acabou que deixando de ser pra mim. O natal sempre me trouxe lembranças boas, sim, eu era daqueles garotos que acreditava em "papai noel", que dizer não era bem o "papai noel", e sim "vovô e vovó noel", eles são os principais responsáveis por ter essas lembranças , afinal, meu vô gravava grande parte dos filmes antigos de natal que passava na sessão da tarde, e que adorava assistir, minha vó consegue reunir toda a família, e se tratando da minha que é enorme e tem certas desavenças, é um fato espantoso. Além, que ela sempre faz uma ceia de lamber os pratos, literalmente no meu caso. Sem contar os presentes, que ficavam debaixo da árvore, e minha vó entregava junto com uma caixa de chocolate, todos os netos e filhos em uma fila indiana, em ordem de idade. É, minha vó gastava muito, ainda gasta, mas antigamente eu acho que no final da festa ela se sentia recompensada, claro que não era a família mais harmoniosa do mundo, mas conseguíamos manter pelo menos naquela noite de natal. Não sei bem, se é por que eu era o mais novo, uma criança que só via os adultos rindo e bebendo, enquanto eu brincava com meus “Power ranger’s”, e achava que tudo estava bem. Então, também acreditava que todo mundo tinha esse mesmo pensamento.

Infelizmente, hoje não é mais assim, eu não fico todo mais alegre pra ir pra casa da vovó na noite de natal, muita coisa mudou, inclusive o local, não é mais na casa dos meus avós, eles estão mais velhos e cansados, então a “festa” não duraria muito. Eu não sou tão mais novo, e já consigo ver que os adultos não só bebem, mas discutem muito, e riem menos. Nem todos querem comparecer mais, se cansaram não sei. Os netos se casaram, e preferem passar na casa da família do(a) esposo(a), os filhos se separam. E assim, foi perdendo o "espírito de natal". As vezes fico triste de relembrar como era bons aqueles natais, e fico querendo que volte a ser como antes. Porém quando vejo as filmagens, vejo que não mudou tantas coisas, então prefiro ficar mesmo com as lembranças que eu tenho, e deixar tudo como está.

Mas também não foi só a minha família que mudou no “meu natal”. A TV agora, passa é “meu papai é noel II” , ao invés de “esquecerão de mim”, “de volta pra casa da vovó”, “grinch”,”estranho mundo de jack” ”scrunch”,”quem ver cara não ver coração”,”o natal de mickey”. O clima, pode até ser que esteja ficando louco, mas era muito mais “frio”, chovia até. A cidade parecia mais natalina, não era com essas lâmpadas de festejo de interior dentro de garrafas de plástico.

Ou então, não mudaram a forma que eu via o natal, mas sim eu mudei a minha forma de ver o natal. Eu cresci, e a cada dia eu venho comprovando comigo mesmo, de que apesar de viver no mesmo mundo que vivia há dez ano atrás, eu não o vejo da mesma forma que via antes, ou talvez, acabei me acustumando, e de repente não vejo tanta graça assim.

FELIZ NATAL ;*

11 de dezembro de 2007

Top 4

do "Quarteto Topper’s House”
Eu queria colocar a cena do final, mas como não sei se todo mundo já leu. Se bem que acho não passaria na cabeça de ninguém que seria o trecho final. De qualquer forma, esses trechos não escolhi aleatoriamente, também não são os que mais gostei, mas com certeza estão entra eles.

[Martin]

De qualquer forma, se você for um entusiasta, deve saber que às vezes a gente se depara com buracos que são grandes demais para tapar, especialmente no banheiro. E quando isso acontece, o jeito mais rápido de lidar com a situação é enfiar nos buracos qualquer coisa que encontra – palitos de fósforos quebrados, pedaços de esponja, o que estiver à mão. Bem foi esta a função de Chas naquela noite: ele foi meio um tapa-buraco.Talvez seja disto que todos nós precisamos, suicidas ou não. Talvez a vida seja um buraco grande demais para ser tapado com enchimentos, e então precisamos de qualquer coisa em que conseguimos pôr as mãos – lixas, plainas, garotas de quinze anos o que for – para poder preencher.

[Maureen]

Em um programa de uma hora, houve provavelmente apenas dez minutos mostrando o detetive brigando com a ex-mulher e os filhos, e cinqüenta minutos mostrando cenas em que ele tenta descobrir quem colocara o corpo da criatura na lata do lixo. Suponho que quarenta minutos, tirando os comerciais.
E pareceu-me correto, dez minutos em uma hora. Provavelmente era perfeito para o programa, pois ele era detetive, e era mais importante pra ele e pro telespectador que ele passasse grande parte deste tempo solucionando os casos de homicídio. Mas acho que dez minutos por hora é suficiente para seus problemas, mesmo que não esteja em um programa de TV. David Fawley estava desempregado, o que significa que muito provavelmente ele passava sessenta minutos por hora pensando nos seus problemas, quando você faz isso, é quase certo que acabe no terraço Toppers’ House.

[Jess]

Acordei péssima no dia seguinte, principalmente porque fui pra cama de stômago vazio, embora eu acho que o Ecstasy, as doses de Breezer e o pó não tenham ajudado. Me sentis deprê, também. Me bateu aquela terrivél sensação de que estamos presos a quem somos e não a nada que a gente possa fazer.

[JJ]

Algumas pessoas que já morreram, as quais eram sensíveis demais para viver: Sylvia Plath, Van Gogh, Virginia Woolf, Jackson Pllock, Primo Levi, Kurt Cobain, é claro. Pessoas ainda vivas: George W Bush, Arnold Schwarzenegger, Osama Bin Laden. Marque com um X aquelas com as quais você provavelmente gostaria de beber algumas coisa, e então veja se estão no grupo das que morreram ou das que ainda estão vivas. Sim, você poderia dizer que eu não estou sendo justo, que faltam algumas pessoas na minha lista de pessoas vivas que poderiam acabar com meu argumento, alguns poetas, músicos e tal. E você poderia ainda apontar Stalin e Hitler não eram tão bons e não estão mais conosco. Mais ainda assim, dá licença: você sabe do que estou falando. As pessoas sensíveis acham mais difícil continuar vivendo.


4 de dezembro de 2007

No hero


Eu sonhava em ser aquele tipo de pessoa que faz a diferença. Em meus sonhos, eu realmente, acreditava que poderia ter a força de Che Guevara e outros subversivos da história. Lutar por ideais, a frente de revoluções ou mesmo viver como um hippie dos anos 60 e ter "paz e amor" como lema. Não faz muito tempo que acordei, talvez por isso ainda esteja um pouco perturbado. A realidade ainda me assusta. Mais que isso, ela ri e debocha da minha fragilidade, de repente eu sou sensível e vulnerável. Nesse mundo que precisa tanto de super-heróis, eu não tenho meus super poderes. Sou apenas mais um, que sofre de um mal-estar qualquer. Apenas mais um egoísta ansioso estressado e sozinho, em meio ao mundo de superficialidade interativa. Sem nenhum talento ou força interior que me torne especial, ou que somada com a multidão resulte em alguma diferença no produto final de tudo isso.

descargas mensais

cantando no chuveiro